Labirinto, descoberta, passagens, paisagens, corredores, escadarias, cafeterias
A cidade me deixou mais intimista, mais voltada para mim mesma. A utilizo diversas vezes como forma de me observar. Olhar para fora me faz sentir mais o dentro. E assim, fui me refugiando em lugares específicos que me trazem essa sensação com mais intensidade. Os vazios dos ônibus em horários específicos, desenhos de ruas, espaços públicos culturais e cafeterias.
A cidade é a fonte inesgotável de reflexões, muito mais do que um pano de fundo. Esse espaço perene, efêmero, de metamorfoses intensas, ele sempre muda suas impressões, mesmo daquilo que você conhece tão bem.
E os reflexos disso no intimismo são de natureza similar: díspares
De madeira amarelada, gelado, desgastado
Musica de novela e jornal
O centro antigo da cidade e todos os seus caminhos