participante 135

Movimento, multidões, caos, barulho, alergias, poluição, abundância, cultura, diversidade, povo, cinza

A cidade onde cresci e morei até os 23 moldou muito o meu ritmo de vida.
Por não ser muito grande, nem muito pequena, sempre foi possível fazer as atividades rotineiras com uma certa tranquilidade e sem necessidade de me deslocar para outras cidades da região. Isso também me permitiu aproveitar muitos momentos a pé e observar o espaço ao redor, já que não havia taaanta pressa para ir de um lugar ao outro.

Ela também é uma cidade planejada, por isso seus espaços são (em partes) muito agradáveis ao olhar e à convivência, o que faz muito bem pra gente. Entender isso me fez perceber que é muito importante dar valor não só ao nosso lar, mas aos outros espaços, públicos/de convivência/compartilhados.

Não sei os nomes deles ):
Como mudamos na pandemia, evitamos contato e acabo quase não vendo ninguém.

Mas um deles é um casal: um senhor e uma senhora que quase não ficam por aqui. Imagino que viajam bastante a trabalho. Das vezes que encontrei, foram simpáticos e amigáveis

O outro é um senhor (que acho que tem uma esposa, mas nunca vi) que vive com a porta do ap aberta 😅 e TV ligada. É bastante amigo do zelador, que passa todo dia pra conversar um pouco com ele, dá pra ouvir do corredor hahha

O máximo de pôr do sol que dá pra ver daqui 🥲

É um chão construído.
São tacos de madeira encaixados em pares rotacionados em 90°. Tem um tom escuro e quente e a textura é lisa e agradável ao toque.
Seu brilho hoje em dia é fosco, devido ao desgaste do uso e arranhões, mas permanece bem bonito e cuidado. O mais legal dele é que cada peça é única, tem padrões de desenho e cor diferentes.

Barulho de lápis no papel
Conversas da família por chamada online
Motos
Ambulância

Home office 😅

Gosto muito dos momentos de caminhada pela cidade, principalmente quando envolve exposição.

Teve um dia em específico que foi muito bom, visitei uma expo no CCBB com meu namorado, quando saímos de lá já estava escuro e muuuuito frio, caminhamos até a liberdade para jantar e comemos pratos quentes, lamen e karê. Foi muito bom